Tag Archive: GRANDES CITAÇÕES



  • “A linguagem é uma razão humana que tem suas razões, e que o homem não sabe” – Claude Lévi-Strauss, antropólogo e filósofo francês.

  • “Quantas línguas um homem conhece, tantas vezes é homem” – Carlos I, imperador espanhol do Sacro império Romano, entre 1519 e 1556. Continue lendo


Aceitar o castigo imerecido não por fraqueza,

mas por altivez.

No tormento mais profundo o teu gemido

trocar num grito de ódio a quem o fez.

E as delícias da carne e do pensamento

a quem o instinto da espécie nos engana

sobrepor ao generoso sentimento

 de um feição simplesmente humana.

Não tremer de medo, nem de espanto

nada pedir, nem desejar, se não

a coragem de ser um novo santo

sem fé no mundo do além do mundo e então

não derramar nenhumalágrima

que a vida não val a pena e a dor de ser vivida.

(2º Soneto – Manuel Bandeira)



  • Filho de família ilustre de São Paulo, Antonio Alcântara Machado, autor de “Brás,Bexiga e Barra Funda”, compunha com Oswald de Andrade,Tarsila do Amaral e Anita Malfati a vanguarda modernista abastada, que tinha recursos para ir à Europa e absorver toda a discussão que estava em voga na época.

  • Em 1926, publicou “Pathé-Baby”, crônicas e reportagens que foram reunidas e tiveram o prefácio de Oswald de Andrade. Ali o autor já apontava para sua dupla vocação: jornalismo e literatura. Continue lendo


 

“Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-lo.

 Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.

Dificuldades para fazê-la forte.

 Tristeza para fazê-la humana.

E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Continue lendo


“Quanto mais rápido escrevo, melhor eu escrevo. Se estou muito devagar, estou em apuros. Significa que estou empurrando as palavras em vez de estar sendo empurrado por elas.” Raymond Chandler Continue lendo


“É um cubo mágico. Memórias e conceitos detonam movimentos internos. Imagens substituem blocos coloridos e clicam em coesão. Colunas conectam. Linhas surgem. Você pega o que precisa e o que você foi e passa tudo pelo filtro do que você se tornou. Você impõe ordem. Você joga uma cereja no bolo. Se você é talentoso e honesto e puro, tudo funciona (…)

“Escreva bêbado, edite sóbrio.” Ernest Hemingway Continue lendo


O BALCÃO DE ROMEU E JULIETA

As regras são:

1. Nunca comece um livro falando sobre o tempo.

2. Evite prólogos.

3. Nunca use nenhum verbo para carregar o diálogo que não seja “dizer” (tipo, “ele disse” em vez de “ele justificou”, “afirmou”, “disparou” etc.)

4. Nunca use um advérbio junto com “disse” (como em “disse ele seriamente”).

5. Mantenha seus pontos de exclamação sobre controle. Continue lendo


Foda-se a escola.

Foda-se o trabalho duro.

Foda-se essa mentira de que você está fodido e mal pago sem um diploma.

Leia, assista a filmes policiais, vague por Los Angeles.

Fantasie e cutuque seu nariz e conte histórias para você mesmo. (…)

Seja preguiçoso. Seja indolente.

Ignore a sabedoria adulta.

Seja consumido pelo fogo de seu insensato auto-conhecimento.”

James Ellroy (Where I Get My Weird Shit)


“Coleman estava assassinando sua mãe. Assassinar o pai não é necessário. Isso o mundo faz por nós. Há muitas forças tentando pegar o pai. O mundo toma conta dele, como já fizera como sr. Silk. É a mãe que tem de ser assassinada, e era isso – Coleman percebeu – que ele estava fazendo, ele o menino que fora amado. Continue lendo